Polí­cia
Detidos, Chaves e Geovane fazem corpo de delito no IML; inquérito militar tem 10 dias para ser concluído

Depois dos presidentes da Associação dos Cabos e Soldados do Estado (ACS-TO), cabo Geovani Alves dos Santos, e da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO), major Luís Chaves do Vale terem se entregado por volta das 12 horas desta quarta-feira, 18, eles foram encaminhados para o Instituto Médico Legal – IML para fazer exames de corpo delito, um procedimento normal após as prisões.

Segundo revelou o advogado dos militares, Joziran Bezerra, ao Conexão Tocantins, Chaves deve ficar no Quartel do Comando Geral devido ao posto de Major e Geovane deverá ser conduzido para o 1º ou 6º Batalhão da Polícia. “Agora vamos entrar com as medidas cabíveis”, se limitou a dizer o advogado que adotou o silêncio como estratégia para suas movimentações com relação à prisão de Chaves e Geovane.

O advogado conta que não conversou com o comandante geral, Marielton Francisco dos Santos e não pretende fazer isso. A linha de defesa de Chaves e Geovane se baseia no que eles consideram como erro de interpretação da nota que foi considerada como uma ameaça aos parlamentares.

A nota

Os dois serão ouvidos no inquérito militar que foi aberto pelo Comando alegando crime de coação e ameaça em razão da nota assinada pelos presidentes e lida em plenário nesta terça-feira, 17. O inquérito tem prazo de 10 dias para ser concluído, segundo o advogado.

A defesa justifica que a nota foi “mal colocada” em razão do calor das discussões e que a intenção era sensibilizar os deputados para o desejo da categoria com relação aos projetos de modernização da Polícia Militar de autoria do governo estadual. O advogado argumenta que só ficou sabendo do mandado de prisão preventiva pela imprensa e que os presidentes se entregaram espontaneamente à Justiça militar.

Os deputados estaduais se manifestaram através de nota após as declarações feitas pelas Associações. O presidente da Assembleia Legislativa, Raimundo Moreira (PSDB), considerou uma ameaça o tom expressado na nota que considerava “persona non grata” os deputados que votassem contra os interesses da categoria.

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