Polí­cia
Advogado de Geovane e Chaves diz que vai tomar medidas cabíveis; Presidentes se entregam e devem ficar em cela especial
Geovane Alves dos Santos preside a Associação de Cabos e Soldados
Geovane Alves dos Santos preside a Associação de Cabos e Soldados

O advogado de defesa da Associação dos Cabos e Soldados, Joziran Bezerra acompanhou o presidente da Associação, Geovane dos Santos, no final da manhã desta quarta-feira, 18, quando ele se entregou à justiça militar no Comando Geral da Polícia.

Com exclusividade, Joziransalientou que está tomando medidas cabíveis para suspender a prisão de Geovane e também do presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO), major Luís Chaves do Vale. “O próximo passo é tomar as medidas cabíveis para libertá- los”, frisou.

Geovane, após se entregar também falou ao Conexão Tocantins e disse esperar justiça no caso. Josiram informou ainda que os dois devem ser levados para o 1º ou 6º DP de Palmas para serem ouvidos. Os dois devem ainda ficar numa sela especial por serem líderes classistas e terem nível superior.

O advogado frisou que vai tentar provar que as declarações na nota lida na Assembleia Legislativa e que provocou o mandado de prisão não tiveram intenção de ameaçar nenhum deputado estadual como ficou configurado.

O mandado de prisão foi expedido nesta terá-feira, 17, pelo Comandante Geral da Polícia Militar Marielton Francisco dos Santos após leitura de nota expedida pelos dois presidentes e que tinham tom de ameaças a alguns deputados estaduais que votassem contra os interesses da corporação.

Mesmo com a insistência e necessidade de manter a população informada sobre o assunto a assessoria da PM não divulga informações oficiais desde o início da manhã.

Ao Conexão Tocantins, Geovane argumentou que ele e Chaves foram mal interpretados na nota que resultou no mandado de prisão por parte do Comandante.

“Fomos interpretados de maneira diferente o que nós dizemos é que os militares estão chateados e desmotivados”, salientou. Com relação ao título de “persona non grata” que as Associações mencionaram na nota que iriam considerar os deputados que votassem contra os interesses dos militares, Geovane justificou que essa colocação não se trata de uma ameaça.

Vale lembrar com relação a Geovane que a PM já estava antes desse episódio movendo um inquérito militar contra ele em razão de declarações que desde o início do ano ele tem feito á imprensa sobre problemas na corporação. Jornalistas que fizeram matérias sobre o assunto foram notificados pelo Comando para serem ouvidos.

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