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Superintendente do Incra critica ocupação de Fazenda pelo MST e diz que processo de desapropriação está em andamento
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 Cerca de 300 famílias do Movimento dos Trabalhos Sem Terra do estado Tocantins ocuparam, nesta manhã terça-feira, 4, a Fazenda Araguarina situada às margens da Rodovia federal - Belém Brasília (BR-153) a 18 KM de Fortaleza do Tabocão. Segundo o Movimento, a propriedade pertence à empresa Transbrasiliana e se encontra em processo de desapropriação/aquisição por parte do governo Federal via INCRA-Tocantins para ser destinado à criação de um grande assentamento de reforma no estado.

Segundo informações preliminares do próprio INCRA, nesta área é possível promover o assentamento de 600 famílias Sem Terra da região. Em relação ao processo de desapropriação/aquisição da área, o INCRA afirma que se encontra em andamento.

O Conexão Tocantins procurou o Superintendente do Incra, Ruberval Gomes para ouvi-lo sobre o assunto e ele disse que o órgão aguarda a conclusão do laudo de vistoria da área. “A fazenda é produtiva mas ano passado recebemos proposta do proprietário para  vender a propriedade e o INCRA manifestou interesse só que para adquirir a fazenda é preciso fazer a vistoria que foi realizada em dezembro”, explicou.  

O Superintendente disse ainda que a ocupação da área dificulta o processo. “Essa ocupação atrapalha o entendimento entre o Incra, o proprietário e movimentos sociais”, disse. Após a conclusão do laudo de vistoria o Incra fará ainda uma audiência pública para ouvir a população.

MST reclama

 No entendimento do Movimento Sem Terra, o processo de desapropriação/aquisição da referida área, já poderia está mais avançada. Para o MST, essa lentidão por parte do INCRA pode comprometer a conquista dessa área para reforma agrária, pois está havendo uma grande procura/assediamento por parte de grupos econômicos ligado ao agronegócio interessados nesta terra. “A área passa por um momento onde está havendo uma perigosa e terrível disputa”, afirmou uma liderança do MST.

 O MST afirma que a área reivindicada será destinada para o assentamento das famílias do acampamento Olga Benário, instalado próximo à fazenda. O referido acampamento se encontra com mais de 400 famílias acampadas devidamente cadastrada pelo INCRA esperando há quase um ano pelo assentamento.Nós queremos a terra para produzir e viver”, salientou uma acampada do movimento, Maria das Graças Ferreira.

 Esta ação foi organizada e realizada pelo o Movimento Sem Terra com apoio da CUT e do MAB.

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