Polí­tica
Troca de farpas marca fim de gestão Sandoval; Comissão de transição aponta benevolências irresponsáveis para inviabilizar novo governo
Foto: Márcio Vieira
Márcio Vieira

Há quatro dias do final da atual gestão a Comissão de Transição do novo governo encaminhou nota onde responde o governador Sandoval Cardoso (SD). Tudo começou quando o governador eleito Marcelo Miranda (PMDB) ingressou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça e conseguiu uma liminar do desembargador José de Moura Filho para que todos os pagamentos fossem suspensos neste final de gestão.

Sandoval reagiu o disse que a decisão monocrática inviabilizaria o final de sua gestão e comprometeria inclusive serviços essenciais para o Estado. Na tréplica a comissão de transição encaminhou nota acusando o governador de mentir para o povo do Tocantins.  “A situação caótica do Estado é consequência de atrasos com fornecedores de alimentos e medicamentos nos hospitais, alimentação e material de manutenção nos presídios, de carros locados para as polícias militar e civil, entre outros, que chegam a cinco meses, comprometendo os cidadãos que precisam dos serviços e os empresários que se dispuseram a vender ao Governo”, afirmou a Comissão.

A Comissão disse ainda que há um desgoverno que vem se agravando com a sanha de benevolências administrativamente irresponsáveis que marcam os últimos dias do governo Sandoval Cardoso e que buscam inviabilizar a próxima gestão.

Esse é o segundo episódio de troca de farpas entre governador e comissão de transição. A primeira foi com relação á divida de R$ 4 bi do Estado com a qual Sandoval não concordou.

Confira abaixo a íntegra da nota

A Comissão de Transição nomeada pelo Governador Marcelo Miranda esclarece que o governador Sandoval Cardoso mais uma vez falta com a verdade com a população do Tocantins ao tentar passar a ideia de que a liminar concedida pelo desembargador Moura Filho, do Tribunal de Justiça do Estado, inviabiliza o seu governo.

 O atual governo é fruto de uma manobra política e nasceu inviabilizado. A situação caótica do Estado é consequência de atrasos com fornecedores de alimentos e medicamentos nos hospitais, alimentação e material de manutenção nos presídios, de carros locados para as polícias militar e civil, entre outros, que chegam a cinco meses, comprometendo os cidadãos que precisam dos serviços e os empresários que se dispuseram a vender ao Governo.

 A ingovernabilidade em que vive o Tocantins, Marcelo Miranda já havia demonstrado em sua campanha eleitoral. A eficiência da Justiça foi de impedir que as ações do atual governo comprometam ainda mais a situação do Estado.

 O que assistimos é fruto de um desgoverno que vem se agravando com a sanha de benevolências administrativamente irresponsáveis que marcam os últimos dias do governo Sandoval Cardoso e que buscam inviabilizar a próxima gestão.

 Comissão de Transição

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