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Multa da Justiça ao Sindicato dos policiais civis por causa da greve já passa de R$ 1,9 mi; Moisemar diz esperar que impasse termine essa semana
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O Sindicato dos Policiais Civis, que comanda a greve da categoria no Estado, foi notificado pela decisão da Justiça no dia nove de março, conforme mostra o acompanhamento processual, desde então começou a contar a multa determinada pela justiça. A multa ao Sindicato continua correndo e já passa de R$ 1,9 milhões até esta segunda-feira, 30.

Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 30,  o presidente disse que as propostas são muito próximas e que a expectativa é que em reunião pré-agendada para a quarta-feira, 1º, as partes cheguem a um denominador comum. Com relação à multa ele disse que o Sindicato vai recorrer.  “Vamos recorrer, está tramitando o processo ainda não há nenhuma decisão ainda. Não houve discussão do mérito ainda”, disse. O presidente citou a intermediação, que segundo ele, estaria sendo feita por parte da deputada federal Dulce Miranda para resolver o impasse e acabar com a greve.

A decisão pela suspensão da greve saiu dia 3 de março e é de autoria da desembargadora Maysa Vendramini que estipulou multa diária de R$ 50 mil ao Sindicato. Mesmo após análise da defesa do Sindicato, protocolada dia 19 de março, a justiça manteve a decisão de suspensão da greve. No dia 13 de março a desembargadora aumentou a multa para o Sindicato de R$ 50 para R$ 100 mil no valor máximo de R$ 2 milhões.

A expectativa é que a greve se encerre essa semana quando está marcada nova reunião entre governo e manifestantes. Sindicato e Secretaria Estadual de Segurança Pública – SSP divergem sobre o retorno dos policiais aos postos de trabalho. Mais de 600 assinaram termo de compromisso retornando ao trabalho e a secretaria já informou que mais de 500 terão o ponto cortado conforme decisão do Tribunal de Justiça.  Ainda assim o Sindicato diz que a greve continua 100%.

Um protocolo de intenções, intermediado por órgãos, chegou a ser assinado pelo governo e pelo Comando com objetivo de parar com a greve, porém os grevistas exigiram emissão de títulos por parte do Estado no valor da parcela do realinhamento de 2015.

Os policiais já chegaram a fechar a Ponte Fernando Henrique Cardoso visando mobilizar em prol do realinhamento. Neste final de semana a categoria divulgou que estava distribuindo leite e chocolates para a população visando esclarecer os motivos.

 

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