Polí­tica
Milton Neris questiona remanejamento de R$ 7 milhões da Secretaria da Saúde
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Durante audiência pública realizada nessa quinta-feira, 28, para Prestação de Contas do 2º Quadrimestre de 2017, pela Secretária de Saúde de Palmas, o vereador Milton Neris (PP) questionou a autorização do remanejamento de quase R$ 7 milhões de recursos próprios, que o secretário de Saúde, Nésio Fernandes, autorizou a Secretaria de Planejamento fazer. O vereador relata ser controvérsia, sendo que falta medicamentos e profissionais da saúde nos postos médicos.

De acordo com relatório apresentado pela Semus, a Secretaria da Saúde gastou apenas 27% do orçamento previsto para o ano, do total de 235 milhões. “No primeiro Quadrimestre apresentado pelo Secretário, Milton Neris questionou a falta de participação da Secretaria de Saúde, para aprovar suas emendas de 6,7 milhões, para melhorar o orçamento da saúde de Palmas. O Secretário justificou que a Secretaria não precisava de dinheiro, mas sim de gestão. Agora remanejou quase 7 milhões de recursos próprios, que poderiam ser usados para abastecer os postos de saúde com medicamentos, exames e profissionais da área, no qual está faltando. Mas parte desse dinheiro foi para Subprefeitura fazer asfalto em cima de asfalto”, afirmou.

Conforme dados apresentados pela Secretaria de Saúde, a mesma gastou R$ 1,6 milhão com medicamentos e fraldas. De acordo com Milton, na mesma ocasião foi gasto 2,5 milhões para bolsas de estudo no país. “É mais importante o remédio ou a bolsa de estudo? O conselho precisa estar por dentro disso, com o comprimento de metas. A prestação de contas é para cumprir metas, pois a saúde não está tão bem quanto nos relatórios”, questionou.

“Estamos ajudando servidores da prefeitura a comprar remédios em farmácias particulares, porque não tem na rede pública, sendo que o Secretário está dispensando orçamento. Mas a carência na saúde continua”, contou. O vereador comparou a situação com os servidores da educação, saúde, quadro geral, que estão sem receber as progressões e data-base previstas em orçamento. “As circunstâncias são parecidas, pois a prefeitura tem no momento 67 milhões de reais em caixa, mas falta medicamentos nos postos de saúde, e os professores não receberam o que é de direito”, concluiu.

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