Palmas
Parcelamentos Irregulares serão alvo de operação do MPE e órgãos fiscalizadores
Foto: Ronaldo Mitt
A reunião aconteceu na sede do MPE em Palmas | Ronaldo Mitt
A reunião aconteceu na sede do MPE em Palmas

O Ministério Público Estadual (MPE) realizou, nesta última quinta-feira, 12, audiência administrativa com diversos órgãos fiscalizadores, para tratar de possíveis parcelamentos irregulares de solo na zona rural de Palmas. O objetivo é montar uma estratégia de atuação para fiscalizar esses empreendimentos, identificando, in loco, as irregularidades, a fim de que sejam tomadas as medidas necessárias para sanar o problema.

Segundo levantamento do Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), ficou constatada a existência de 242 loteamentos irregulares situados em zona rural e em Áreas de Preservação Permanente.

Segundo a promotora de Justiça, Kátia Gallieta, esta iniciativa surgiu após denúncias de proprietários de terra no local. A Promotoria abriu procedimentos preparatórios e agora deve instaurar inquéritos civis para continuar com as investigações. “Estamos aqui para sensibilizar os órgãos sobre o tamanho do problema e a necessidade de atuar nessa questão de forma urgente”, frisou.

O microparcelamento na zona rural é ilegal e pode trazer problemas urbanos, sociais e ambientais graves para o município, segundo o MPE. “Problemas que podem afetar o abastecimento de água e o cinturão verde de Palmas, por exemplo”, destacou Marli Santos, analista do Caoma.

Com as informações em mãos, os promotores de Justiça Kátia Gallieta e Pedro Geraldo Aguiar, além dos representantes do Caoma, da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), Guarda Metropolitana e Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), definiram um planejamento de atuação, ficando estabelecido para os próximos dias um levantamento dos loteamentos que já foram embargados pelo poder público municipal.

O Naturatins também se comprometeu a relatar quais dos loteamentos possuem Cadastro Ambiental Rural (CAR). A próxima etapa é delimitar as ações da operação e suas consequências, para então ir a campo.

A promotora ainda deve requerer informações à Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas, sobre possíveis processos instaurados contra os proprietários dos loteamentos identificados, bem como ao Instituto de Terras do Tocantins (Itertins) sobre a propriedade dos loteamentos, entre outras ações.

Veja Também

De acordo com o relatório apresentado, as receitas totais em 2022 atingiram o montante de...
A capital do estado sofre com onda de violência; 277% de aumento nos dois primeiros meses do ano...
A credencial é a autorização especial para que os veículos conduzidos por idosos ou que os...
O bairro contemplado Vila Azul estará com as ruas interditadas até o dia 11 de março, com as devidas...
O objetivo do encontro foi alinhar as principais necessidades dos municípios tocantinenses, tendo...
Para a vereadora Elaine Rocha o projeto transforma a vida de jovens do município. “O projeto é...
O governador parabenizou o trabalho da Marinha e destacou a contribuição e importância da...
Os dez artigos apresentados como sugestão ao Executivo tratam das novas regras para servidores que...
Para os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência da Serasa e que necessitam negociar...
Publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, 27, o novo gestor da Secretaria Estadual do Trabalho...

Mais Lidas

Kátia Gallieta

Ministério Público do Tocantins

Naturatins

Pedro Geraldo Aguiar

Áreas de Preservação Permanente

Zona Rural