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Eduardo Siqueira se defende de acusações de delator da Operação Ápia e diz que não é ele quem está sendo denunciado
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Parlamentar diz que não é alvo de denúncia  | Divulgação
Parlamentar diz que não é alvo de denúncia

Através da assessoria de comunicação o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) emitiu posicionamento a respeito da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra empresários envolvidos na Operação Ápia. O deputado teria sido citado por um dos investigados como um dos membros do núcleo político do esquema  fraudes em contratos de terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias no Tocantins. Segundo o delator, ele teria recebido dinheiro das empresas para financiar ilegalmente sua campanha eleitoral em 2014.

O deputado Eduardo Siqueira Campos diz que não está sendo denunciado pelo MPF e que nunca deixou de prestar qualquer tipo de esclarecimento. Ele diz no entanto que não teve acesso às delações do empresário que denunciou o esquema ao MPF e que, portanto, não teria qualquer comentário a fazer a respeito. “Sem ter acesso às supostas acusações, inviabiliza uma manifestação acerca do caso”, encerra a nota.

De acordo com o MPF,  Eduardo Siqueira Campos é um dos políticos que podem ter recebido propina das empresas que operavam a fraude. O grupo fixava artificialmente preços, em média, 25% acima do mercado e coagiam empresas que não integravam o esquema criminoso a deixar os certames. Se, ainda assim, alguma insistisse em participar oferecendo preços mais baixos e vencesse a licitação sofria com o não pagamento dos contratos por parte do Estado e, sem recursos, abria mão dos serviços. Prática que caracteriza formação de cartel ao prejudicar a livre concorrência e a ordem econômica.

Após identificar financiamentos com garantia da União, a organização criminosa desviava os recursos financiados, mediante sobrepreço em aditivos contratuais e superfaturamento oriundo de medições fraudulentas de bens e serviços, gerando benefícios indevidos a empresas e empresários. A fraude pode ter causado prejuízo de R$ 200 milhões aos cofres públicos.


Sandoval

Quem também participaria do esquema era o ex-governador Sandoval Cardoso que também teria recebido dinheiro da fraude para financiar sua campanha à reeleição em 2014.

Em 2016 o ex-governador chegou a ficar 16 dias preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) por suspeita de envolvimento no esquema de fraude.

Mencionado novamente por um delator na mais recente denúncia apresentada pelo MPF contra os operadores do núcleo administrativo, Cardoso não foi localizado pelo Conexão Tocantins para comentar as declarações do delator.

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