Polí­tica
Intenção de instalar climatizadores em presídios gera discussão na Assembleia
Foto: Koró Rocha
Para Borges, Estado tem pessoas sem condições de comprar nem ao menos um ventilador, vivendo em casas precárias de pau-a-pique | Koró Rocha
Para Borges, Estado tem pessoas sem condições de comprar nem ao menos um ventilador, vivendo em casas precárias de pau-a-pique

Um ponto que gerou debate no plenário da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 28, foi a suposta intenção do secretário de Segurança Pública, Justiça e Cidadania, João Costa Ribeiro Filho, em instalar sistemas de ar-condicionado nos presídios do Tocantins. Quem levantou a questão foi o presidente em exercício da Casa, deputado Eli Borges (PMDB).

Durante sua fala, o deputado frisou que não é contra a instalação de sistema de climatização em presídios do Estado. “Mas o Estado não tem condições de auxiliar os presidiários, tendo tantas pessoas sem condições de comprar nem ao menos um ventilador, vivendo em casas precárias de pau-a-pique”, completou.

A discussão chegou após as últimas rebeliões de presos, que destruíram o Presídio da Barra da Grota e o Casa de Prisão Provisória de Palmas. Na ocasião, Borges ainda apresentou uma sugestão para amenizar a situação tensa dentro dos presídios do Estado. “Vamos colocar os presos para trabalhar. Pode-se criar uma associação de apoio aos presos e às famílias dos presidiários”, comentou.

Amélio explica

Já o deputado Amélio Cayres (PR), informou que se atrasou para a sessão desta manhã por estar em reunião justamente na SSP. O deputado explicou que a intenção do secretário é o bem-estar de todos os que trabalham e convivem nos presídios do Tocantins. “No presídio não tem somente presidiários. Existem advogados, policiais, médicos”, disse.

Líder de governo

O deputado José Bonifácio (PR), líder do governo na Casa de Leis, destacou especial apoio à iniciativa de João Costa e frisou que a Secretaria “conta com um dos mais competentes profissionais do Brasil”.

O deputado considerou os presidiários como “classe excluída” e frisou que é necessário que a classe trabalhadora arque com as despesas de benfeitorias à esta classe. “a classe não excluída – trabalhadores, políticos, jornalistas – poderia pagar o ar-condicionado para os das classes excluídas. Poderia instalar ar-condicionado nos presídios, escolas, igrejas”, completou.

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