As mulheres tocantinenses que constantemente sofrem agressões físicas, psicológicas, sexuais e morais terão assistências jurídicas e sociais garantidas com a implantação da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, criada a partir da Resolução n° 01/2012, publicada no Diário da Justiça 2802, Suplemento 1, desta quinta-feira (26/01). O Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, responsável pela instituição da coordenadoria, pondera o cenário de violência contra a mulher que aflige o Estado e o país, além de acompanhar a Resolução 128, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina a criação dessa comissão no âmbito dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.
Na esfera do Poder Judiciário, a Vara de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher cumpre papel importante na criação de mecanismos para coibição da violência, além de adotar procedimentos, com competências cíveis e criminais, para processar e julgar as ações decorrentes dos atos previstos na Lei Maria da Penha. Com a instituição da Coordenadoria será possível promover a articulação interna e externa do Poder Judiciário com demais órgãos governamentais e não-governamentais.
Além disso, a Coordenadoria elaborará sugestões para aprimoramento da estrutura do Judiciário na área de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive dando suporte aos magistrados, servidores e às equipes multiprofissionais, colaborando para a formação inicial, continuada e especializada desses atores. Outra co-participação importante da comissão será o fornecimento de dados referentes aos procedimentos que envolvam a Lei Maria da Penha ao CNJ, de acordo com a parametrização das informações com as Tabelas Unificadas do poder judiciário, corroborando na coordenação de políticas públicas a respeito da violência contra a mulher.
Violência contra a mulher
No exercício de 2011, a Vara de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher revelou que em 70% dos casos de violência no Tocantins, o agressor encontrava-se sobre o efeito de algum tipo de droga. Os dados foram obtidos a partir de pesquisa realizada pela equipe multidisciplinar da vara, expondo assim, a necessidade de comissão que elabore políticas que coíbam o ato e assegure assistência jurídica.
No mesmo ano, 42 mil mulheres foram assassinadas em todo o Brasil, sendo que 70% dos homicídios ocorreram em casa. Os dados são da Ouvidoria da Secretária de Políticas das Mulheres da Presidência da República. (Ascom TJ)
TJTO institui Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar
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