Polí­tica
Deputados pedem revisão da demissão Geovane dos Santos, envolvido no caso de ameaça no ano passado
Foto: Koró Rocha
Koró Rocha

O deputado José Bonifácio (PR) apresentou requerimento solicitando do comando da Polícia Militar, a revisão da demissão do cabo Geovane Alves dos Santos, envolvido no caso de suposta ameaça a parlamentares ainda no ano passado. De acordo com o autor da proposta, a demissão do policial foi precipitada e feita de maneira equivocada.

A meta, é que a solicitação seja encaminhada diretamente ao governador Siqueira Campos (PSDB), para que a demissão do policial seja revista e ele, reintegrado à corporação.

O requerimento, no entanto, foi uma solicitação do deputado Sargento Aragão (PPS). “Ainda no começo do mês eu conversei com o deputado Bonifácio, para que este pedido não partisse de um deputado de oposição”, frisou. De acordo com Aragão, foi seu gabinete que elaborou a propositura e encaminhou para o governista.

Outros deputados

Após a apresentação do requerimento, a solicitação recebeu apoio de outros parlamentares que subescreveram a propositura de reintegração do cabo Geovane. De acordo com Freire Júnior (PSDB), a demissão do praça da PM foi precipitada. O ex-líder de governo ainda pediu para que o presidente da Casa, deputado Sandoval Cardoso (PSD) procurasse o governador para tratar do assunto. “Que pudesse, desta forma, abraçar este requerimento e encaminhar ao governo do Estado esta solicitação”, completou.

Já o petista José Roberto Forzani, considerou exagerada a maneira como o caso foi tratado e frisou que a demissão precisa ser revista. “Até mesmo a prisão preventiva de 30 dias foi um exagero que podia ser evitado”, frisou.

Assumindo um mea-culpa do parlamento, o deputado Eli Borges (PMDB), então vice-presidente da Casa, frisou que a forma como o comando lidou com o caso foi por pressão de deputados pelo manifesto lido na ocasião. “Eu acredito que a forma veemente como o caso foi tratado tenha sido pela pressão de deputados”, disse.

Relembre

Em abril do ano passado, o então presidente da Associação de Cabos e Soldados, Geovane dos Santos e o presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros, Major Chaves assinaram um manifesto contra os deputados, no qual dizia que caso os projetos de leis do governo, que ditavam novas normas na PM fossem aprovados, os deputados seriam consideradas personas-non-gratas nos batalhões e sua segurança não poderia ser garantida.

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