Polí­tica
Agnolin quer a criacão do Cadastro Nacional de Doadores de Pele
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O deputado federal, Ângelo Agnolin (PDT-TO), apresentará na próxima terça-feira (02/04), no plenário da Câmara Federal, projeto de lei que cria o Cadastro Nacional de Doadores de Pele. A intenção do Parlamentar é assegurar que haja mais doadores no Brasil, o que tornará mais ágil todo o tratamento por meio do enxerto de pele. Atualmente, todo o estoque de pele do país está em apenas em três únicos bancos, localizados nas cidades de Porto Alegre (RS), Recife (PE) e São Paulo (SP).

De acordo com especialistas, o enxerto de pele pode representar a diferença entre a vida e a morte de pacientes que sofreram grandes queimaduras. Vários trabalhos têm demonstrado a redução da mortalidade de pessoas com grandes lesões.

“Apesar da evolução na última década, ainda há muito a fazer. Se considerarmos a dimensão e a incidência de queimaduras no Brasil é evidente que a disponibilidade de pele é hoje muito limitada. A oferta não é suficiente nem para as próprias regiões que dispõem de banco de pele. É fundamental que os governos e os profissionais envolvidos no tratamento das queimaduras incentivem a doação de pele, apoiem os bancos de tecidos existentes e implantem novos bancos de pele nas diversas regiões do país”, considerou Ângelo Agnolin.

Em meio às perturbadoras notícias vindas de Santa Maria (RS), algo chamou a atenção de muita gente: Bancos de Pele mandaram enxertos para os hospitais do Rio Grande do Sul. Então quer dizer que existem estoques só de pele? Sim, e o fato de pouca gente ter conhecimento disso é o que complica a situação das vítimas de queimadura no Brasil. 

O primeiro Banco de Tecidos do mundo foi criado em 1949, pela Marinha dos Estados Unidos. No início, a conservação consistia apenas no congelamento do enxerto, deixando-o utilizável por no máximo 30 dias. Com o tempo, o glicerol entrou no processo e hoje um pedaço de pele doada tem validade de até dois anos. Um detalhe interessante é que pessoas vivas também podem doar: a camada é de apenas 1,5 milímetro de espessura e costuma ser retirada da barriga, coxa e costas. Se o doador for homem, a perna também pode ser usada. No caso de doações post-mortem, a pessoa deve ter sofrido morte encefálica ou parada cardiorrespiratória. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que cada cidade com mais de 500 mil habitantes conte com um banco de pele. Não é o que acontece.

As doações são medidas por centímetro quadrado. O Banco de Recife, por exemplo, enviou para Santa Maria (RS) 2,5 mil cm², zerando seu estoque. O Brasil também entrou em contato com Uruguai e Peru para receber pele de lá também. A Argentina já mandou 10 mil cm². Em média, a vítima de uma queimadura grave precisa de três doações diferentes. 

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