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Ataídes diz que volta de Dilma provocaria terremoto na economia; “É hora de olhar para o futuro”
Foto: Gerdan Wesley
Gerdan Wesley

Em discurso durante a sessão final do impeachment da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, 30, o presidente do PSDB/TO falou do fim da era de desmandos do PT e dia que volta de Dilma provocaria terremoto na economia. “Amanhã estaremos definitivamente livres dessa chaga que é o PT no governo. Estaremos livres da incapacidade administrativa, da falta de diálogo, da falta de ética e da absoluta irresponsabilidade fiscal do governo Dilma”, afirmou o senador Ataídes Oliveira, ao anunciar na tribuna seu voto favorável ao impeachment da presidente.

O senador argumentou que, diante do quadro de progressiva melhora do cenário político e econômico desde o afastamento da presidente Dilma, seria uma “imensa irresponsabilidade” cogitar sua volta. Ele ressaltou que, antes do afastamento de Dilma, o País vivia profunda crise política, perda de credibilidade, aprofundamento da recessão e aumento descontrolado da inflação, explosão do desemprego e incompetência administrativa.

Dias melhores

Ataídes afirma que no governo interino de Michel Temer o País estabilizou o desemprego, retomou a confiança de investidores e empresários. Ele também frisou a competência da equipe econômica na eliminação de milhares de cargos em comissão e o fim dos empréstimos secretos por parte do Governo Federal.  “Os programas sociais, que tiveram cortes de até 88% no final do governo Dilma, começam a ser aprimorados”, completou.

A volta da presidente Dilma, na opinião do senador tocantinense, “provocaria um terremoto na economia, com consequências graves e profundas para todos os brasileiros”. O momento, para Ataídes, é de olhar para o futuro. “Votar pela condenação da presidente afastada é votar pela esperança de dias melhores, é votar pelo sepultamento definitivo do projeto autoritário, demagogo e irresponsável do PT”, concluiu.

Desemprego

O presidente do PSDB/TO aproveitou para comunicar as mudanças que passarão a ser feitas pelo IBGE na metodologia de cálculo das taxas oficiais de desemprego. Conhecido por suas duras críticas à metodologia que subestima o total de desocupados no Brasil, lembrou que as mudanças foram garantidas depois das audiências promovidas por ele no Senado Federal com técnicos do IBGE, Ipea, Dieese, ministério do Trabalho e OIT.

“Nas próximas semanas o verdadeiro número do desemprego no Brasil virá à tona e será de fato conhecido pela população brasileira”, afirmou, chamando atenção para o fato de desalentados e trabalhadores que vivem apenas de “bicos”, além de uma parcela dos que recebem seguro-desemprego, não serem hoje incluídos entre o total dos desocupados, na Pnad Contínua. “Infelizmente, já temos, de fato, mais de 20 milhões de brasileiros desempregados. Esse é um dos tristes legados que o PT deixa para o País”, lamentou o senador. 

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