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Polícia Militar instaura procedimento para apurar quebra de contrato por parte da AOCP no concurso da PM
Provas objetivas foram aplicadas em março de 2018
Provas objetivas foram aplicadas em março de 2018

Polícia Militar do Tocantins (PM) instaurou processo administrativo para apurar o suposto descumprimento de obrigações contratuais da empresa contratada para organizar e aplicar as provas do concurso da corporação, a AOCP. A portaria foi publicada na edição desta quinta-feira, 29, do Diário Oficial do Estado (DOE).

No documento consta que o processo foi instaurado atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Entre as supostas irregularidades a serem investigadas no procedimento estão a suposta substituição de prova de uma candidata em Araguaína que teria marcado no gabarito o número da prova errado. Na mesma sala onde este fato ocorreu uma fiscal de prova teria alertado uma candidata da ausência de título em sua redação, possibilitando à mesma que corrigisse a falta.

Também será averiguada a possível violação de um envelope de provas em Arraias; um celular encontrado dentro de um banheiro em um dos locais de prova em Araguaína, pelo qual teriam sido repassados gabaritos a candidatos; e também apreensão de outro celular que teria tocado durante a prova em Palmas, resultando em suposto vazamento de informações bem como possível repasse de gabarito a candidatos.

De acordo com a portaria, a AOCP deverá ser notificada para apresentar sua defesa em um prazo de cinco dias. A comissão será formada pelo coronel Henrique de Souza Lima Júnior, que atuará como presidente, e também composta pela tenente coronel Lorena Alfonso Cavalcante Fernandes e capitão Gildásio da Silva Aires.

De acordo com a portaria, a organizadora era responsável por acondicionar as provas em envelopes opacos devidamente lacrados que só poderiam ser abertos em sala de aula. No contrato constava que a empresa deveria ser responsabilizada por todos os ônus decorrentes da quebra do sigilo de qualquer uma das três etapas do concurso.

Se as irregularidades forem confirmadas, a contratada poderá sofrer penalidades como, advertência, multa, suspensão e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, além da rescisão contratual.

Concurso

As provas objetivas do concurso da PM foram aplicadas no mês de março deste ano. O objeto de contrato entre o Governo do Tocantins e a AOCP foi a prestação de serviços técnicos especializados para a realização de três etapas, destinadas ao provimento de 40 vagas ao cargo de cadete e 1.000 vagas ao cargo de soldado.

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