Cultura
Espetáculo ‘Guerrilheiras ou para terra não há desaparecidos’ terá última apresentação neste sábado
Foto: Elisa Mendes
Elisa Mendes

A história de doze mulheres que lutaram e morreram em um dos mais importantes e violentos conflitos armados da ditadura civil militar brasileira, a Guerrilha do Araguaia, é contada no espetáculo ‘Guerrilheiras ou Para a Terra não há desaparecidos. A peça será apresentada neste sábado,  03 de agosto, às 20h,no Theatro Fernanda Montenegro.

O espetáculo é a primeira etapa do Projeto Margens sobre rios buiúnas e vagalumes. O projeto de pesquisa, idealizado, pela atriz e pesquisadora Gabriela Carneiro da Cunha, é uma série de trabalhos em artes integradas, criadas a partir do testemunho de rios brasileiros que vivem uma experiência de catástrofe desde a perspectiva do próprio rio.

A Guerrilha do Araguaia ocorrida entre os estados do Pará e Tocantins, na Floresta Amazônica, entre abril de 1972 e janeiro de 1975, reuniu cerca de 70 pessoas, entre elas 17 mulheres, que saíram de diversas cidades do país para participar do movimento que pretendia derrubar a ditadura e tomar o poder cercando a cidade pelo campo. 

Por meio de um diálogo entre a ficção e o documentário, ‘Guerrilheiras ou para aterra não há desaparecidos’ é um poema cênico criado a partir da história dessas mulheres, que mostra suas lutas e memórias do que viveram e deixaram naquela região. A peça também busca iluminar esse importante episódio da história do país ainda tão sombrio. “Certas coisas devem ser feitas: manter a chama acesa,relembrar e iluminar a história das lutas e dos lutadores, com todas as contradições que cada luta carrega”, destaca a diretora Georgette Fadel.

Apoio

A circulação do espetáculo é viabilizada pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura pelos estados do Pará e Tocantins, além das apresentações em Goiânia e Brasília. 

O programa é uma seleção pública que tem como objetivo contemplar projetos de circulação de espetáculos teatrais não inéditos, em parceria do Ministério da Cultura. No último edital foram investidos R milhões. Ao todo, foram escolhidos 57 espetáculos, representantes de todas as regiões do País, com apresentações em todos os estados.

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