Economia
Agência de Fomento e Fieto buscam compreender necessidades das indústrias do Tocantins
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Exercendo o papel de banco de desenvolvimento social no Tocantins, a diretoria da Agência de Fomento recebeu nesta segunda-feira, 10,  representantes da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) para apresentação de estudos e relatórios sobre levantamento e sondagem de crédito realizado entre seus associados. Segundo o representante da Federação, José Roberto Fernandes, a pesquisa com mais de cem questionários – distribuídos aos mais diversos segmentos – visou entender melhor o perfil das indústrias estabelecidas no Tocantins. “Realizamos esses estudos, na tentativa de compreender qual é a principal fonte de crédito, qual é a destinação do crédito e quais são os obstáculos que as indústrias enfrentam para contratar. Finalmente, questionamos qual é o grau de endividamento, por que isso nos daria uma ideia do tamanho do mercado”, pontuou.

Na visão da presidente da Agência de Fomento, Denise Rocha, os relatórios apresentados pela Fieto são importantes para compreensão das necessidades do segmento. “Entendemos que o crédito é indispensável para investimentos e crescimento das indústrias. Enquanto braço forte do governo do Estado do Tocantins, somos efetivamente um banco de desenvolvimento, administrando recursos do FDES-TO (Fundo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável). Trata-se da única instituição financeira do Tocantins a operar com taxas de juros equalizadas. Em razão dessas particularidades, temos potencial e condições de transformar a realidade das indústrias estabelecidas no Tocantins, à medida em que o Fundo for recebendo aportes financeiros por parte do FDE, entre outros” enfatizou a gestora.

É preciso aqui enfatizar que os bancos comerciais não tem compromisso social com o desenvolvimento, como é o caso da Agência de Fomento. Eles trabalham com capitais de acionistas, que desejam remuneração do seu capital a juros de mercado, visando lucros acima de tudo. Nestas circunstâncias, resta claro que tanto o comércio quanto a indústria necessitam de auxílio de instituições com cunho social, que adotem políticas públicas que incentivem o desenvolvimento e que estejam sensíveis às necessidades de cada uma das cadeias produtivas.

Segundo a presidente Denise Rocha, “o caminho mais viável, naturalmente, é a parceria e a troca de ideias e experiências entre a Agência de Fomento e a Fieto, visando atender o setor industrial, quer seja concedendo-lhes empréstimos com condições favoráveis, quer seja incentivando-as a investir em pesquisa, tecnologia e inovação, impulsionando a competitividade” finalizou. (Secom/TO)

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