Polí­cia
Policiais cumprem mandado de busca e apreensão na casa de jovem influenciador de Palmas
Foto: SSP/TO
Na residência do influenciador foram encontrados R$ 14 mil em espécie, um carro Audi RS3 avaliado em R$ 144 mil, um jet ski, dois smartphones iPhone 14 Pro Max e relógios. | SSP/TO
Na residência do influenciador foram encontrados R$ 14 mil em espécie, um carro Audi RS3 avaliado em R$ 144 mil, um jet ski, dois smartphones iPhone 14 Pro Max e relógios.

Mais um influenciador digital de Palmas está sendo investigado pela Polícia Civil por envolvimento na prática de rifas digitais. Na manhã desta sexta-feira, 22, policiais da 4ª Delegacia de Polícia de Palmas e da Deleagro cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do jovem de apenas 22 anos.

Na residência do influenciador, foram encontrados R$ 14 mil em espécie, um carro Audi RS3 avaliado em R$ 144 mil, um jet ski, dois smartphones iPhone 14 Pro Max e relógios. O jovem estava sendo investigado desde março por ter realizado mais de 20 rifas digitais, prática considerada ilegal no Brasil. 

O delegado que conduziu a ação, Rodrigo Saud, destacou que o jovem também pode responder por lavagem de dinheiro. "Todo o material apreendido hoje será encaminhado para a perícia. Se for comprovada a lavagem de dinheiro, a pena pode chegar a 10 anos, além de multa", afirma. 

Entenda por que as rifas digitais são ilegais

O sorteio de rifas só pode acontecer se for autorizado pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia (Secap/ME) na modalidade filantrópica, ou seja, para a manutenção de entidades ou ações sem fins lucrativos. As instituições podem requerer junto à Secap a autorização para realizar o sorteio, porém, devem cumprir uma série de requisitos estipulados pela Secretaria e ao fim, realizar a prestação de contas sobre o valor arrecadado. 

A entidade que recebeu os valores deverá informar para qual fim o dinheiro foi destinado, por exemplo, se foi para pagar contas da instituição ou para alguma ação. Outro critério é que o dinheiro das vendas seja depositado em uma conta bancária em nome da instituição filantrópica. 

A Polícia Civil alerta que o fato de ter a autorização não quer dizer que o processo está legal, é preciso fazer o uso correto da autorização, cumprir as exigências e prestar contas após o sorteio. (SSP/TO)

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