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Sindicatos mobilizam-se na audiência para discussão da Reforma da Previdência
Foto: Gildo Barbosa/Sisepe
Gildo Barbosa/Sisepe

Dirigentes do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe/TO), do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato), do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal), da Associação dos Servidores Administrativos do Ministério Público Estadual (Asamp), Associação dos Magistrados do Estado do Tocantins (Asmeto), juízes e defensores unificaram uma pauta de sugestões ao governador Wanderlei Barbosa sobre a Reforma da Previdência. Todos os representantes confirmaram mobilização na audiência pública marcada para esta segunda-feira, 11 de dezembro, na Assembleia Legislativa.

A pauta foi unificada em reunião na tarde de sexta-feira, 8 de dezembro. Além dos presidentes da entidade, estavam presentes os juízes Allan Martins, Roniclay Alves de Morais, Manoel de Farias, João Ricardo de Araújo e o defensor público Pedro Alexandre Conceição Ayres.

No encontro, realizado em uma das salas do Fórum de Palmas, ficou acertado que todos vão pleitear as mesmas mudanças na PEC e no PLC (projeto de lei complementar) protocolados pelo governo. “Há muitos pontos que não concordamos. A redução das futuras pensões, a forma como será imposto o pedágio (o tempo a mais de trabalho para se aposentar) e mesmos o cálculo dos futuros benefícios. As reivindicações são gerais, ou seja, envolvem interesses dos servidores de todas as categorias”, destacou o presidente do Sisepe-TO, Elizeu Oliveira.

Outros problemas das propostas, conforme o presidente da entidade, é que o governo do Estado está apresentando proposta para mudar toda a previdência dos servidores públicos sem ter apresentado um estudo concreto da necessidade da reforma e das projeções financeiras. “A avaliação dos representantes é de que a reforma está penalizando severamente os servidores que já estão nas carreiras estaduais, impondo condições piores que aquelas propostas para quem ainda vai entrar no serviço público”, explicou Elizeu Oliveira, ao dar um panorama da reunião.

De acordo com as entidades representativas, para os servidores, como nem mesmo as condições para os novos funcionários públicos são boas, o maior problema do Igeprev, o déficit atuarial, tende a não ser resolvido com a reforma, pois muita gente deixará de tentar ingressar na carreira pública do Estado tendo em vista as desvantagens para se aposentar.

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