Polí­tica
Coletivo Povo de Luta defende regulamentação do “Grau” como prática esportiva em locais adequados
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A candidatura coletiva Povo de Luta defende a regulamentação da prática do esporte Wheeling, popularmente conhecida como “Grau”, como prática esportiva e cobra a devida atenção do poder público para que a atividade seja praticada em local adequado, respeitando as normas de segurança, tanto dos praticantes quanto de todos os envolvidos. 

De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), a prática do esporte Wheeling é crescente. A prática do “Grau” consiste em um esporte de manobras realizados com motocicletas, em que os participantes utilizam as suas motos para empinar e fazer movimentos com apenas a roda traseira.

“Precisamos falar do Grau como uma prática esportiva, que precisa ter a devida atenção do poder público, para que essa prática seja feita num local adequado”, disse  o advogado e ativista dos direitos humanos, Cristian Ribas, em um vídeo divulgado nas redes sociais nessa quinta-feira (05), onde pede o apoio dos praticantes para, juntos, lutar pela regulamentação da prática.

Em cidades como Recife, no estado de Pernambuco e no estado de Minas Gerais, já existem projetos de lei que regulamentam a atividade como modalidade esportiva, conforme as regras estabelecidas pela Confederação Brasileira de Motociclismo – CBM.

Cristian Ribas menciona que o “grau” não é a única prática esportiva de alto risco. Ele destaca que o motocross também é uma prática esportiva que compreende manobras altamente arriscadas, mas que o poder público estabeleceu uma relação de respeito e regulamentação.

A candidatura Povo de Luta assume o compromisso de apresentar na Câmara de Vereadores de Palmas um Projeto de Lei para regulamentar a atividade como uma prática esportiva. "Uma prática esportiva não pode ser criminalizada especificamente porque ela tem relação com uma cultura que é periférica. Isso é racismo!", analisa o advogado. 

“Criminalizar o movimento do grau é preconceito. O poder público precisa criar espaços específicos e adequados para a prática, garantindo respeito à legislação e segurança aos praticantes, lutamos pelo grau com segurança”, defende a integrante do Coletivo Povo de Luta, Naiara.

Compõem a candidatura coletiva Povo de Luta: Cristian Ribas, advogado, ativista e presidente dos Direitos Humanos da OAB; Naiara, assistente social e militante do movimento negro; Rose Marques, profissional da educação e dirigente sindical do Sintet; e Messias, militante do MST e professor.

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