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Sindifato cobra Prefeitura de Araguaína pagamento de salário e 13º dos farmacêuticos
Presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha
Presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha

Em apoio ao movimento de paralisação dos servidores pelo não pagamento, por parte da Prefeitura de Araguaína, dos salários de dezembro e o décimo-terceiro, o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato-TO) notificou a gestão municipal para que honre o compromisso dos farmacêuticos. A entidade também protocolou ofícios ao Ministério Público Estadual (MPE) para que instaure inquérito e eventualmente mova ação por improbidade administrativa dos gestores do município e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), para que apure eventuais irregularidades no uso das verbas destinada ao pagamento dos servidores.

Nos ofícios, o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha, cobra que as obrigações do município sejam cumpridas em 48 horas. “É de conhecimento que o município de Araguaína realizou obras da Via Lago para festejar a passagem de ano, inclusive com 14 minutos de queima de fogos, como foi veiculado em sites de notícias deste Estado. Portanto, não cabe, utilizar como pretexto, a falta de repasse do Governo Estadual para se furtar ao pagamento dos vencimentos dos servidores, ainda mais por se tratar de verba de caráter alimentar”, argumenta o presidente em um dos três ofícios protocolados.

Para Rocha, a situação causa transtorno aos servidores. “Os servidores dependem dos seus vencimentos para o sustento próprio e de seus familiares. O atraso nos pagamentos causam transtornos financeiros, tais como o pagamento de multas e juros, além de problemas sociais e familiares”, diz outro trecho dos documentos.

MPE e TCE

Em comunicado ao procurador-geral de Justiça do Tocantins, Clenan Renaut de Melo Pereira, o Sindifato lamentou o fato e a Prefeitura ter aplicado “recursos financeiros em obras da Via Lago, por exemplo, e nas festividades de final de ano, realizou queima de fogos para festejar a passagem de ano, porém deixou de honrar os vencimentos dos servidores”.

Já ao conselheiro Manoel Pires dos Santos, presidente do TCE, o Sindifato solicitou que o órgão “exerça o seu papel de controle externo para que apure eventuais irregularidades no uso das verbas destinadas ao pagamento dos servidores”.

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